Saímos de Pádua para uma primeira paragem em Treviso. Era uma terra bonitinha mas sem nada de especial. O almoço foi muito bom. Um bom spaghetti a la carbonara e uma bela pizza. Seguimos a caminho das dolomites. À medida que nos aproximamos dos pré-alpes a paisagem muda completamente. As casinhas ficam com telhados inclinados e a paisagem torna-se mais verde.
Nessa noite ficámos hospedados no pior e mais caro local até ao momento, o Albergo Remauro, com um quartito minúsculo onde não podíamos andar pelo chão todos ao mesmo tempo. Uma só cama para os 3 e, mal me sentei na mesma, uma das traves saiu do sítio.
Para compensar a paisagem era das mais bonitas que se possa imaginar em termos de montanhas. Foi o Nelson quem falou e se mostrou mais interessado nas dolomites, eu achava que era um monte de pedras e pronto, ele sabia o que era, mas mesmo para ele foi uma surpresa. As dolomites são lindas. Montanhas com picos fantásticos e formas estranhas. A nossa filha adorou. Ainda antes de jantar fomos ver o lago Misurina com as suas águas límpidas e muito paradinhas. Um encanto. Não me apetecia sair de lá de tão lindo que era. Tirei algumas fotos aos reflexos espelhados do lago, apesar de já ser quase noite. Vi os patos, os peixes a saltar, e as vaquinhas às quais ainda dei festas.
Descemos montanha para parar no caminho para o nosso mencionado albergo e jantar. Parámos num restaurante e decidimo-nos pela especialidade da casa que era um bife fantástico. Foi dos melhores bifes que já meti na boca, era tão tenro que quase nem era necessário mastigar. Decidimos provar o strudel típico da zona, mas não gostámos por aí além.
Regressámos ao albergo para dormir. Apesar da falta de espaço, a noite passou-se bem.
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