2º dia - Pelo Sudoeste inglês

Acordámos no nosso simpático hotel em Gillingham e fomos tomar o nosso pequeno almoço. Os adultos não tiveram coragem de "atacar" o pequeno almoço inglês, mas a criança da família comeu os belos dos ovos mexidos. Despediu-se dos peixinhos e partimos para Canterbury voltando ao pesadelo de guiar pela esquerda. Parámos num Tesco (supermercado) onde fomos atendidos na caixa por uma velhinha britânica extremamente simpática e afável. Chegámos a Canterbury que era uma terrinha agradável que tinha uma linda catedral onde não entrámos porque era bastante cara, mas o passeio pela terra valeu a paragem visto que era, de facto, bonita. Ao regressarmos ao nosso carro, passámos por um jardim onde fomos interpelados por duas crianças que estavam a fazer um questionário sobre as férias dos transeuntes. Quando referimos que as nossas férias preferidas tinham sido Itália ficaram muito contentes e revelaram que eram italianos. Parámos no jardim enquanto a Beatriz bebia um leite com chocolate e, com a esperança de ver esquilos olhámos para as árvores altura em que fomos novamente interpelados por outra simpática velhinha que nos contou que ali já só havia um esquilo e conversou um pouco connosco. De seguida fomos para as falésias de Dover onde optámos por comprar, à Miss Norma (Parker), o National Trust Card que permite a entrada gratuita numa série de locais de interesse incluindo as próprias falésias... Passeámos junto ao precipício, com vista para França e uma chuvinha muito britânica. As falésias eram muito bonitas e o passeio foi agradável. À falta de alternativas para almoçar seguimos na direcção de Rye e parámos num mcdonalds em Folkestone. Chegados a Rye parámos num belíssimo parque infantil, cheio de crianças e corvos, que fica logo ao lado do parque de estacionamento. A vila é muito bonita e bem conservada. Parecia parada no tempo. Passando a percorrer as estradas mais rurais seguimos em direcção a Herstmonceux e durante o percurso encontrámos 2 esquilos e um coelho na berma da estrada e fomos parados por um pato "maluco" que decidiu que o lugar dele era no meio da nossa via e de lá saiu com ar assustado depois de algumas apitadelas. Passámos a noite no Hotel The Horseshoe Inn, num quarto de "bonecas" (em tamanho e aspecto), onde acabámos por jantar por falta de alternativas (ou falta de paciência para as procurar), decisão da qual rapidamente nos arrependemos dado que a comida não era nada boa... O hotel em geral pareceu-me ter má organização.