O dia começou por San Galgano numa abadia abandonada e num mausoléu em honra de São Galgano rodeado por uma história misturada com uma lenda.
Diz-se que, no século XII, um guerreiro, Galgano, um dia, depois de uma aparição de Deus, decidiu abandonar a guerra e dedicar-se à devoção. Foi para uma ermita e agarrou na sua espada, que agora deixava de ter utilidade como arma de guerra, e decidiu dar-lhe uma utilidade religiosa, assim espetou-a na rocha e, a parte do punho da mesma ficou a servir-lhe de cruz para a oração.
Essa espada existe, ainda hoje espetada na rocha, agora protegida por uma caixa de vidro, para evitar que a arranquem ao estilo excalibur.
Dentro desse mesmo mausoléu existe um outro vidro com o esqueleto de uma mão que, diz-se, é de um inimigo que tentou matar Galgano e a quem um lobo, amigo do, agora, Santo, atacou arrancando a mão.
Quanto à abadia de São Galgano, não consegui saber bem a história. Não entendo quando foi construída, apenas sei que foi o primeiro edifício gótico da Tuscânia e que começou a ruir no século 15 devido a incursões de exércitos.
Agora tem trabalhos de manutenção de modo a que a ruína se mantenha estável para que a possamos continuar a visitar.
A tarde passou-se na piscina do hotel, com direito a hidromassagem, para um banhinho relaxante.
À noite voltámos a mais uma visita à bela cidade de Siena (na foto), para um bom jantar e regresso ao hotel.
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