A caminho de San Marino. Passámos primeiro por San Leo, quase ao lado de San Marino. Uma terrinha pequena (mais uma medieval), com um castelo fabuloso, igrejinhas e ruas simpáticas. Por uma questão de "currículo de férias" decidimos que íamos almoçar a San Marino. Grande erro. Pensámos ainda que em San Marino era tudo demasiado caro e "finório" - outro erro. San Marino não foi nada de extraordinário, ainda que seja bem bonito. Afinal de contas um castelo no cimo do monte é sempre bonito. Mas imaginei San Marino como uma república que tinha orgulho em ser independente e, como tal, pensei entrar num pequeno espacinho pejado de bandeiras e pequenas diferenças de orgulho. Não... antes de entrar em San Marino, o último edifício do lado italiano tinha uma grande bandeira italiana, em San Marino não me lembro de ver uma que fosse... disse-me o Nelson, depois que tinha visto uma ou duas, mas sempre pensei que houvesse um orgulho maior. Quando entramos na cidade de San Marino o primeiro edifício que realmente chama a atenção é, nada mais nada menos do que, a Embaixada da Itália (país que fica 1 ou 2 km estrada abaixo, nem entendo qual a função de uma embaixada ali), e, esse sim, tem uma grande bandeira ITALIANA e a da união europeia. San Marino é bastante mais desordenado do que pensei. Com muito turista e sem passeios, de modo que se tem de passar, a pé, no meio de rotundas para passar do parque de estacionamento para a estrada que dá para as muralhas do castelo (na foto). As ruas "turísticas" estão sujas... e não me venham dizer que em San Marino os turistas são mais porcos do que na vizinha Itália... A pizza que comemos era intragável, o gelado era mau mas, pelo menos, não era tão caro quanto pensei... O castelo e a paisagem eram bonitos e, fora mais uma igrejinha e pouco mais, San Marino quase nem merece visita... só mesmo se for para dizer que se esteve em mais um país...
Fomos então direitos ao parque temático "Itália em miniatura" em Rimini onde passámos um resto de tarde muito divertido entre miniaturas da torre de pisa, de florença e outras terras que vimos e não vimos, ainda miniaturas de vários edifícios europeus, entre os quais a torre eiffel ou a nossa portuguesa torre de belém. Passeámos de barco pela miniatura de Veneza (para abrir o apetite para daí a dois dias - já escrevo sobre a bela Veneza, quando conseguir actualizar isto mais). Andámos todos nas canoas das quedas de águas enormes - eu cheia de medo e a minha filha de 4 anos a acalmar-me e a dizer que queria repetir (e repetimos mesmo, porque, afinal, os medos são mesmo para serem contrariados e vencidos). Andámos "à bulha" na secção de canhões de água com miúdos de 6 anos, para sermos vencidos e verdadeiramente humilhados, e sairmos de lá com um grande sorriso, uma satisfação de "raios parta os miúdos que são tão giros e espertos", e muito molhados (o que soube tão bem com o calor).
Todos molhados, desgrenhados, sujos, suados e com muito mau aspecto, demos entrada no hotel Savoia em Bolonha... admira-me que não nos tenham barrado a entrada.
Sem comentários:
Enviar um comentário