segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Dia 17

Partimos para Ferrara onde fomos almoçar. Deixámos, estupidamente, o carro afastado do centro, porque não sabíamos bem onde era o centro e, em vez de irmos ver, decidimos deixar o carro e andar até lá. As ruas de Ferrara até ao centro são todas iguais umas às outras. Lá chegados tínhamos tanta fome que parámos num restaurantezinho com esplanada e vista para a parte de trás de uma igreja bastante estranha. Dava impressão que a igreja era um aproveitamento de outra antiga que teria ruído, mas não sabemos.
O almoço foi caro e nada de especial. Ainda por cima a terra, que até podia ser bastante atractiva para turistas, está pejada de pedintes que nos incomodam o almoço. Quando nos levantámos e atravessámos a praça (por onde apenas passavam (muitas) bicicletas), descobrimos que praticamente na porta ao lado tínhamos o nosso salvador de finanças, e delícia da nossa filha, mcdonalds... nunca tinha visto um mcdonalds tão mal assinalado...
Fomos para a praça do lado que tinha uma grande igreja, bonitinha por fora. Quando entrámos ficámos boquiabertos com a grandiosidade e beleza da referida igreja (a Basilica Cattedrale di San Giorgio). Durante estas férias já vi muita igreja bonita, ou não estivesse no país onde está colocado o Vaticano, mas esta surpreendeu-me mesmo muito, porque não esperava que, numa pracinha perdida de Ferrara, uma igreja fosse tão grandiosa. Demos mais uma voltinha e encontrámos um castelinho com fosso à volta, onde agora estão umas fontes que o deixam bem bonito. Mas estava tudo muito mal aproveitado e sujito. Decidimos regressar ao carro para verificar que não sabíamos onde estava. Como disse antes as ruas eram todas iguais umas às outras o que tornou impossível a criação de pontos de referência. Conseguimos encontrá-lo ao fim de quase duas horas de andarmos de um lado para o outro, e já com muito cansaço em cima.
Prosseguimos viagem até Pádua, onde íamos dormir (e éramos para ver nas duas horas que perdemos), para no dia seguinte apanhar de lá um comboio para Veneza.
Chegados a Pádua ficámos muito desgostosos com o mau aproveitamento de uma terra tão bonita. Pádua tem igrejas lindas e um jardim magnífico com estátuas a rodear um rio. É uma daquelas imagens que, quando a vi no planeamento de férias disse: "bolas! que lindo quero ir lá". Fomos lá, fomos mesmo a esse sítio desse jardim, para apanharmos um grande desgosto. O rio estava sujo de garrafas e outras coisas que mandam para lá. O jardim cheio de malta com mau aspecto que atira as tais garrafas e coisas para o rio, as igrejas estão meio abandonadas e pouco cuidadas e as estátuas do tal jardim foram todas vandalizadas e partiram-lhes uma mão a todas. Dentro de uma parte com muralhas decidiram colocar a zona industrial... Enfim uma grande tristeza porque é uma terra com um enorme potencial turístico mas com um ainda maior mau aproveitamento.
Para compensar o hotel (Best Western Biri) era excelente e a noite foi bem dormida.

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