quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Dia 27


Acordámos de uma noite muito bem dormida para as últimas horas em Itália. Vestimos os fatos de banho e fomos dar um mergulho ao mediterrâneo ali do outro lado da rua. Fiquei com pena de não termos pensado neste hotel em Ventimiglia para ficarmos 2 ou 3 dias, tinha sido agradável. Foi um mergulho fabuloso. O mediterrâneo estava calmo e quentinho como o conheço (ao contrário do que me senti o ano passado em Espanha) e nadámos e divertimo-nos todos imenso durante o pouco tempo que lá estivemos. A Beatriz, com as suas braçadeiras nadou feliz até sentir frio. O pai tirou-a da água e eu fiquei mais uns minutos a despedir-me, da melhor maneira, de Itália e do mediterrâneo por este ano. É um mar fantástico e um país fantástico.

Voltámos ao hotel para um duche e para fazer o check out. Já com saudades de Itália cruzámos a fronteira de França em direcção ao Mónaco (mais um país nestas férias). Lá almoçámos numa pizzaria uma pizza razoável mas, como bom sensor dos bons gostos, a Beatriz não gostou e não comeu nem metade do que fazia em Itália.

Passeámos na marginal monegasca, olhámos em volta e pensámos que afinal o Mónaco não tem nada de especial ainda por cima levámos com caca de pombo em cima. Gostámos de ver as marcas pintadas no chão da partida do Grande Prémio F1 do Mónaco, e gostámos de atravessar o túnel do casino. O edifício do casino (na foto) é bonito, e basicamente é só.

Com a sensação de "afinal era só aquilo", passámos de novo a fronteira para fazer viagem pela riviera francesa em estradas com muitas curvas e muitos perigos. Seguimos pelas ruas de casas luxuosas de Nice e fizemos uma pequena paragem em Grasse, capital do perfume. As ruas, realmente, cheiravam bem e o carroussel, no meio de uma praça, foi, novamente, as delícias da miúda.

Em engrenagem de regresso (o que significa dias de mais km viajados e menos paragens para conhecer e visitar coisas), seguimos novamente pelas montanhas, onde vimos o pôr-do-sol mais incrível que qualquer um de nós se lembra com um sol completamente vermelho. Fomos até Manosque onde dormimos no Everhotel de Manosque e fomos atendidos por um senhor que se assemelhava de forma assustadora com o René Artois do Allô Allô.

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