sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Dia 28


Iniciámos viagem com paragem programada em Avignon.

Sabíamos que Avignon era bonito e que tem grande importância na história do catolicismo, mas nunca imaginamos que fosse tão bonito. De modo que a paragem que deveria ter sido curtinha, esticou-se um pouco mais do que o planeado. A praça principal é muito bonita e a igreja de Notre Dame de Dom é grandiosa. A estátua da Nossa Senhora no cimo da igreja é enorme, dourada e está directamente acima de uma representação lindíssima de Cristo crucificado, com a Nossa Senhora e a Maria Madalena aos pés (na foto), e quatros anjos em redor. A estátua do cimo da igreja parece representar uma mãe que olha e protege o filho durante a sua dor. Por dentro é igualmente bonita e cheia de histórias. As relíquias são imensas e surpreendentes. Há alarmes em tudo quanto é vidro mas, mesmo assim, fico surpreendida que nada tenha desaparecido até então.

Também gostei de ver a "ponte para lado nenhum". Ou seja a ponte sobre o rio Ródano, construída entre 1171 e 1185 que possuia 22 arcos. Teve sucessivas reconstruções para acabar com os apenas 4 arcos actuais depois de uma enchente do rio em 1660. Assim a ponte vai até cerca de metade do rio e acaba aí. A afirmação da Beatriz foi: "depois tem de ir-se de barco".

Prosseguimos viagem com destino ao próximo hotel numa terrinha perdida no meio das montanhas da qual nem me lembro o nome mas que impressionou por ter vida ao contrário de todas as que passámos antes. Era uma aldeia pequenina mas cheia de restaurantes e pequenos hotéis. Com um pequeno rio.

O nosso hotel "hotel de sully" (se não me engano no nome), era pequenino mas o nosso quarto era bastante grande (eram dois quartos num, um para nós e um para a pequena). O hotel tinha piscina no terraço (da qual não desfrutámos por falta de tempo, e porque ali já fazia frio). O chão era inclinado e de madeira, daquela madeira que faz imenso barulho (era um velho prédio).

O jantar foi tomado no restaurante do hotel onde fomos atendidos pela dona do mesmo que, para nossa supresa, era portuguesa, muito bonita e de uma simpatia sem limites. A refeição foi óptima, os queijos estavam fantásticos, e até a Beatriz provou e gostou, e o vinho era excelente.

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