sábado, 29 de agosto de 2009

Dia 29


Prosseguimos por montanha cheias de vida selvagem e algumas aldeias bonitas. Supreendeu-nos o facto dos franceses serem um aceleras de primeira com um tipo de condução extremamente perigosa apesar de todos os avisos que víamos nas estradas cheias de estatísticas de mortos e feridos de anos ou meses anteriores...
Durante a viagem vimos abutres bem no cimo das montanhas. Descidas de caiaque de um riozito com rápidos que lá havia, basicamente uma paisagem e vida selvagem bonitas. Atravessámos o mais alto viaduto da Europa em Millau (na foto) e quase ao anoitecer tivemos a sorte de encontrar uma reserva de veados e ficámos a vê-los saltar e a ouvi-los guinchar. Não fazia ideia que era aquele o som dos "bambis". Chegámos ao hotel já tardito.
O hotel ficava num bairro escuro em castres e, logo à entrada, dou de caras com várias estátuas e quadros muito kitsch. O nosso quarto ficava no cimo de umas escadas escuras e tinha um ar igualmente kitsch. O pior de tudo foi quando reparámos que no tecto do hotel (3 estrelas que nem merecia ser pensão) estavam algumas dezenas de insectos mortos que ninguém teve o cuidado de limpar. O lençol estava rasgado e vinha um cheiro suspeito, que parecia urina, do interior do armário. Tentou convencer-me o Nelson que alguém poderá ter tentado lavar o armário com amoníaco deixando um cheiro semelhante a urina. Com isto lá se foi a minha boa imagem sobre o cuidado e limpeza imaculada dos franceses.

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